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Filosofia e Sabedoria Oriental

Um dos motivos das pessoas se interessarem por estes estudos do autoconhecimento é encontrar um sentido para a vida. Alguns se esforçam em buscar as respostas existenciais para perguntas como “Quem sou? De onde venho? Qual é o sentido da minha vida?”, mas a maioria deixa de buscar ao ser absorvida pela rotina diária, pela vida, pelo trabalho etc., identificando-se ou acomodando-se a uma vida que lhes é dada... No entanto, há pessoas que encontram as respostas, preenchendo sua vida com plenitude e felicidade.
A chave está na busca interior que nos leva a ir além dos limites impostos pelo mundo material, pela competitividade, pelos conflitos mentais, pelos apegos e medos que desenvolvemos na sociedade ocidental.

Aproximar-se da sabedoria e cultura ancestral do antigo Oriente, do Japão, da China milenar, da Índia é uma grande ajuda, pois estes povos do distante e exótico Oriente conservam até hoje a essência da espiritualidade e da serenidade interior que nos faz tanta falta no Ocidente.
Grandes ensinamentos do Taoísmo, do Budismo, do Shintoísmo, do Zen ou da escola filosófica hindu Advaita Vedanta etc. Os conhecimentos de grandes sábios como o Buda Sidharta Gautama, que nos ensinou com sua própria vida os motivos do sofrimento humano, ou o grande filósofo Confúcio, ou Lao Tse, pensador chinês que nos legou o grande livro do Tao, ou sobre o I Ching, livro de sabedoria e oráculo da tradição chinesa etc.

Todos estes conhecimentos nos convidam a regressar ao sentimento puro e autêntico de nosso coração... seguir o caminho do meio, ultrapassar os limites impostos por nossa mente e psique para conseguir a libertação das amarras que nos aprisionam.

Através de procedimentos e técnicas, como a Reflexão serena, o mo-chao oriental, descobrir a nós mesmos, nossa forma de pensar, sentir, utilizando a auto-observação e a concentração, dirigindo a atenção aos diferentes centros em nosso interior. Também usando exercícios úteis de respiração, como os Pranayamas, a ciência do alento ou Prana...

Igualmente, aprofundar nas técnicas da Meditação, o “não-pensar” dos budistas Zen, que nos leva a conectar-nos com nosso mundo interior, a sentir a realidade do momento, livre dos condicionamentos da mente, do corpo físico, da personalidade, dos apegos, do tempo... até experimentarmos o êxtase ou vazio iluminador mencionado pelos místicos orientais.

E isso não é tudo. Hoje em dia, a meditação se converteu em uma atitude de vida para muitas pessoas que a praticam assiduamente no mundo inteiro, buscando um bem-estar integral em todos os campos da vida. Estudos científicos atuais demonstraram que algumas técnicas de meditação ajudam a melhorar a concentração, a memória, a manter o sistema imunológico e a saúde em geral em boas condições, assim como prevenir e reduzir muitas enfermidades, além de controlar o estresse e a ansiedade.

A meditação Zen e Zazen, acompanhadas também pelos mantras ou cânticos sagrados antigos, escritos em sânscrito, orações dirigidas à divindade, que mediante sua repetição, o som se transforma em uma vibração superior que envolve o indivíduo, atuando sobre os diferentes centros do corpo, tranquilizando a mente e levando à quietude da meditação.

Exercícios incríveis que, se praticados com continuidade, nos ajudariam a obter os resultados anelados.

O descobrir e decifrar o significado dos Mudras, gestos e posições físicas vinculadas à linguagem mística em alguns cultos orientais. O uso dos Koans, frases ou perguntas sem resposta da tradição Zen que, se bem utilizados, são uma ajuda para tranquilizar a mente e escapar de seus conflitos e dualidades dos opostos.

Ou a prática dos diferentes tipos de yoga ou caminho, como forma de união com a divindade, também os Gunas, os Tatwas e a necessidade de manter o equilíbrio...
Descobrir os conhecimentos das ciências ou da arte, como o Feng Shui, ligado ao ensinamento do Tao, ou a filosofia que existe na arte marcial, como o aikido, o judô, caratê etc. onde o praticante desenvolve uma disciplina mediante o exercício não apenas físico, mas também de domínio de sua própria mente.

E o que dizer da tradicional e delicada arte floral do Japão, a Ikebana, ou as tradicionais cerimônias do chá, rituais ou costumes ancestrais que ainda conservam valores como os princípios próprios da natureza humana.

Também os grandes conhecimentos dos exercícios do Tai chi, o chi kung, ou a sabedoria milenar relacionada com a energia e o magnetismo no corpo humano, como a Acupuntura...

O estudo dos chakras ou rodas de lótus, os vórtices magnéticos presentes em nossa anatomia energética humana, pontos magnéticos que, se ativados de forma correta, poderiam dar-nos enormes possibilidades de desenvolvimento energético e vibracional superior, assim como o despertar de capacidades extrassensoriais latentes no ser humano.

Nesta época em que vivemos, onde o ritmo de vida se acelera cada vez mais, onde a crise, os problemas se agravam, onde tudo são mudanças, competições... onde o ser humano se dedica a uma frenética luta pela sobrevivência laboral, econômica, social... provoca em nossa psique todo tipo de tensões, estresse, estados e reações psicológicas que nos desequilibram, nos fazem perder o eixo da vida, provocando confusão, desassossego... tudo isso nos faz sentir necessidade de introspecção, momentos de paz e reflexão serena.

Sem dúvida, até hoje o Oriente ainda é uma terra mística onde suas tradições, filosofia e sabedoria são de grande ajuda. E a união entre o mundo oriental e ocidental é uma grande revolução para as pessoas com anelos de mudança, com inquietudes espirituais, mas vivendo na sociedade atual. Assim, este conhecimento nos ajuda a viver e a transitar o caminho que nos leva à autêntica sabedoria, ao despertar da consciência e à iluminação.

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